Olá! Sou a Pilar e tenho 18 anos. Acabei o ensino secundário em 2015 mas sempre quis “parar” um ano antes de prosseguir os meus estudos no ensino superior para fazer voluntariado e iniciar-me no mundo do trabalho. Quero fazer de 2016 um ano de crescimento pessoal a vários níveis e não podia ter começado de melhor forma pois em janeiro, teve início na Polónia, a minha primeira experiência enquanto voluntária SVE. A organização que me recebeu foi a Wiatrak (ou em inglês: Windmill foundation) sediada na cidade de Bydgoszcz. O projeto foi um pouco diferente do que estava à espera porque a carga horária de trabalho foi significativamente menor e porque nem sempre nos diziam atempadamente que atividades ou conteúdos/suportes tínhamos de preparar, por isso por vezes tínhamos de improvisar (o que também acabou por ter um lado positivo porque desenvolvemos outras competências). Mas aparte disso, tudo correu muito bem, foi uma experiência fantástica e bastante enriquecedora, não só pelo trabalho que realizámos (eu e os outros 7 voluntários a curto-prazo) – organizar jogos e outras atividades temáticas para crianças de idades variadas; apresentar PowerPoints sobre o nosso país em escolas secundárias e falar com os jovens/ esclarecer algumas dúvidas; trabalhar com crianças e jovens deficientes –, como também pelas pessoas conheci – adorei o grupo de voluntários, acho que fomos uma equipa muito esforçada e unida; os voluntários a longo-prazo também foram muito simpáticos e super prestáveis! Durante a semana, quando não estávamos a trabalhar, convivíamos em casa ou em outros locais da cidade e inclusive organizávamos “jantares internacionais” em que cada voluntário cozinhava comida tradicional do seu país. Aproveitámos os fins de semana e os dois dias de folga para visitar outras cidades polacas; acabei por conseguir visitar 4 cidades, por sinal deslumbrantes – Toruń, Gdańsk, Cracóvia e Varsóvia. Acredito que durante este mês fiz amizades para a vida, ganhei competências que não possuía antes e mudei a minha forma de ver o mundo, pois ao estar sempre rodeada de pessoas de diferentes nacionalidades, ao conviver com elas e ao trabalhar com os outros voluntários com o mesmo objetivo, senti que vivia numa Europa unida e que apesar de sermos de países diferentes, tínhamos muito mais em comum do que eu podia imaginar. Sinto-me uma sortuda ter tido esta oportunidade :)