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Catarina Galego, 25 anos 01/09/2019 Hungria

Foi em Setembro que integrei a equipa de voluntários em Hortobágy, uma vila que foi crescendo no meio do Parque Nacional de Hortobágy. Durante o período do projecto “Empowered by Nature” (30 dias) desenvolvi trabalho no Madárkórház Alapítvány (Bird Hospital Foundation). Fui apenas com a expectativa de ser útil a uma causa/projecto e com vontade de conhecer novas culturas e um lugar novo do Mundo. E posso dizer que desde o primeiro dia que o projecto “Empowered by Nature” se mostrou ser uma experiência única e incrível. Fui muito bem recebida tanto pela organização de acolhimento como pela organização coordenadora Hang-Kép Kulturális Egyesület. Fui tratada como parte da equipa de trabalho e como membro da família, o que foi essencial para manter a motivação e vontade que me levou até ao outro lado da Europa. A casa dos voluntariados tinha óptimas condições, e suficiente para todos os voluntários. A qual foi partilhada com mais 14 voluntários, recebidos durante o mesmo período que eu, e 2 voluntárias, integradas num projecto de longa duração. Juntos representámos Portugal, Espanha, Itália, França, Estónia, Grécia, Roménia e Hungria, bem como diferentes experiências passadas e modos de vida. Foi definitivamente uma experiência enriquecedora! Apesar de a vila ser pequena, tem o seu encanto e está localizada num lugar de grande valor ambiental, perfeito para esta experiência. Também permitiu ficar a conhecer a população local com que nos cruzávamos no dia-a-dia, que já está bastante habituada à presença destes amantes pela natureza. Até perdoam a nossa tentativa falhada de falar húngaro, com um sorriso de orelha a orelha. O trabalho era executado todos os dias. Realizei trabalho no Bird Park através de actividades de manutenção da área e embelezamento, e no Bird Hospital, anexado ao Bird Park, ajudando na recuperação de aves feridas. Estas aves são selvagens e protegidas e o objectivo é que estas sejam devolvidas à natureza quando recuperadas. As actividades consistiam em alimentar as aves, bem como as que, por estarem demasiado debilitadas, não conseguirem alimentar-se sozinhas, ajudar os técnicos na preparação das aves para serem examinadas, na limpeza dos espaços contendo as aves e na sua libertação de volta à natureza. Aliás, tive o privilégio de libertar um dos indivíduos, e não há sensação igual! Apesar de ser um sítio de recuperação de aves também alberga e recupera outros animais selvagens feridos, como tartarugas ou veados. Outro trabalho necessário consistia em fazer reportagens sobre o Parque, o Hospital e o trabalho realizado e disseminação nas redes sociais. Tive a oportunidade de aprender sobre os animais que residem no Parque Nacional, sobre a sua conservação e o que é na prática ser um “animal rescuer” e todos os desafios envolvidos. Este projecto também permitiu a existência de um espaço de criatividade e autodescobrimento. E, claro, criei contactos e amizades. Tudo isto tornou o trabalho, que apesar de bem cansativo, prazeroso e valioso. E como a vida não é só trabalho, com o meu tempo livre aproveitei para conhecer melhor o país que me acolheu e aqueles que fizeram parte desta experiência única e enriquecedora. Assim foi o meu mês de Setembro, que não trocaria por nada!

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