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Ricardo Moura, 23 anos 01/10/2015 Hungria

Em Outubro de 2015, através do programa de SVE, parti para a Hungria num projecto com a duração de 10 meses e agora, em Abril de 2016, passados quase 7 meses, já tenho algumas coisas para contar. A organização onde sou voluntário chama-se DARTKE - Dél-Alföldi Regionális Társadalomtudományi Kutatási Egysület (desafio toda a gente a tentar pronunciar isto!) e fica em Szeged (uma cidade no sul da Hungria). É, principalmente, uma organização de pesquisa sociológica mas desenvolve também alguns projectos a nível local com enfase na população mais jovem. Como voluntário, tenho três tarefas principais: - Ötletfa (összefogás a telepen élő fiatalok aktivizálásáért): este é um centro para jovens e crianças marginalizados localizado em Hódmezővásárhely (uma pequena cidade a mais ou menos 20km de Szeged). Aqui desenvolvemos algumas actividades semanais (neste momento estamos a reparar mobiliário e a criar um jardim) e tentamos ajudar os jovens em todo o tipo de problemas que possam surgir na escola, no local de trabalho ou mesmo nas suas vidas privadas. Ao longo destes meses fui sendo capaz de criar uma ralação de confiança com eles e neste momento estou a tentar ajudar dois deles a aprender inglês. - English Conversation Club: este é um clube informal para qualquer pessoa que queira praticar o seu inglês. Organizo uma sessão semanal com a duração de uma hora onde eu e os participantes jogamos alguns jogos ou falamos de alguns eventos interessantes (viagens, festivais, etc.). O grupo de pessoas é muito diversificado, assim como os seus níveis de inglês, o que faz com que alguns deles consigam mesmo melhorar. - Serviço Comunitário: na Hungria, os alunos do ensino secundário têm de fazer 50 horas de serviço comunitário para receberem o seu diploma. Assim, outra das minhas tarefas é coordenar dois grupos de estudantes num projecto de serviço comunitário com a duração de 30 horas. Ambos os grupos estão a fazer vídeos onde retratam problemas na sua escola que eles gostariam de ver resolvidos. Todas as tarefas requerem competências diferentes e penso que esse é um dos pontos fortes do meu projecto. Para além do trabalho, claro que há toda a experiência de viver num país diferente. A maior dificuldade (e, ao mesmo tempo, o mais interessante) é, sem dúvida, a língua. Tenho duas aulas de húngaro por semana mas esta língua é incrivelmente difícil. No entanto, já sou capaz de compreender o básico e o básico já dá bastante jeito, principalmente em situações quotidianas e no centro (Ötletfa).

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