Os Cookies ajudam-nos a fornecer os nossos serviços. Ao usar os nossos serviços, está a consentir a sua utilização.

Saiba mais
Ana Dias, 23 anos 07/05/2012 Roménia

Muitas vezes me perguntam se ... VALEU A PENA? Tudo vale a pena se a alma não é pequena. (In Mar Português, F. Pessoa) Poderia começar por vos dizer que a missão de escrever um pequeno testemunho torna-se complicada quando a experiência foi tão grande. Atrevo-me até a dizer que foi tão extraordinário que é difícil expressar-me. A vontade que eu tinha de ingressar num projecto SVE era tão grande que a notícia chegou pelo telefone numa 6ª feira e nesse domingo de manhã já estava de viagem rumo ao Coração da Transilvânia. Destino: Cluj Napoca. Nunca tinha ouvido falar nessa cidade mas, depois te ter vivido, divertido e aprendido, com certeza que quem me conhece já ouviu falar nela. São muito raros os dias que não me recordo de momentos vividos durante o tempo do projecto SVE. Viajei e conheci o país do Drácula, belo país! Verde, dos edifícios baixos, onde vivem 2 povos (Romenos e Húngaros), das trovoadas dia sim, dia não, das lojas de segunda mão ... De muitas particularidades, com as quais me deu gosto (con)viver! O público alvo do projecto eram as crianças. A organização que me acolheu foi a Csemete Foundation, um jardim de infância com crianças húngaras que tinha 3 salas e cerca de 40 crianças. Desenvolvíamos actividades com as crianças, dentro e fora da escola. Uma experiência sem dúvida muito enriquecedora. A On-arrival training teve lugar num hotel na montanha, com neve e ursos. Do meu grupo faziam parte portugueses, espanhóis, franceses, russos e turcos. Foi uma semana muito bem passada, onde os formadores do SVE, através de dinâmicas de grupo, nos mostraram melhor o país que nos acolheu, bem como a maravilhosa família da qual já fazíamos parte. O impacto foi, é e será grandioso! As memórias são frequentes, as amizades perduram, os conselhos dados a quem pede opiniões porque gostava de fazer parte desta família, são sempre os melhores. Neste momento estou a trabalhar na área que me licenciei, porém, na minha entrevista de emprego, quando o director me questionou relativamente à mudança de cidade, não me deixou responder. Concluiu que quem já tinha vivido uma experiência no estrangeiro, mudar de cidade no país, deveria ser irrelevante. E assim foi. Mudei. E mudava novamente se o SVE se pudesse repetir mas... infelizmente é só uma vez na vida. Digo infelizmente porque gostava de repetir mas posso dizer felizmente porque dá oportunidade a outros jovens de poderem viver uma experiência SVE. Sem dúvida, uma marca para a vida.

Logo ProAtlântico Erasmus IPDJ ProAtlântico Associação Juvenil © Copyright 2014