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Mariana Dias, 19 anos 02/05/2014 Roménia

Olá! O meu nome é Mariana e tenho 19 anos. Quando descobri o SVE e comecei a ver os programas, fiquei logo interessada na ideia. Decidi inscrever-me em diversos países e esperar para ver o resultado. Fiquei surpreendida quando, ao fim de uns dias, me telefonaram da Roménia, para me juntar a um projecto chamado Red Bracelet durante oito meses. Depois de conversar com os meus pais e assegurar-lhes de que é tudo efetivamente legítimo e seguro, fiz as malas e aguardei pela data de partida. Confirmo que estava simultaneamente insegura e entusiasmada pelas mesmas razões. Tendo apenas 19 anos, (praticamente acabados de fazer), sou das voluntárias mais novas. A ideia de me afastar dos meus pais, da minha casa, dos meus amigos, do que estou habituada, sair da minha zona de conforto e mudar-me durante oito meses para um país desconhecido, sem ninguém e tornar-me independente agradava-me e assustava-me. Mas todos me apoiaram e disseram que era preciso coragem para fazer tal coisa, e que seria o melhor para mim. Quando finalmente cheguei à Roménia fiquei chocada. No bom sentido. Todos os outros voluntários e pessoal da organização me trataram extremamente bem, e fizeram-me sentir incluída num instante. Eles são agora a minha família, somos todos mais do que amigos, e eu sei que se precisar de alguma coisa, posso sempre contar com eles. No meu escritório estão a trabalhar três projetos ao mesmo tempo. Second Chance (dar uma segunda hipótese a jovens da penitenciária), Eco Youth Craiova (trabalham com crianças e jovens para eles praticarem desporto e manterem um estilo de vida ecológico) e o meu projeto, Red Bracelet, que tem como objetivo sensibilizar as pessoas para a importância das doações de sangue. O escritório não é muito grande, e existe sempre um ambiente informal, caseiro, agradável e animado. Quando cá cheguei, Red Bracelet já estava a desenvolver um projecto: flash mob no centro da cidade! As primeiras semanas foram passadas a promover o evento, a preparar pósteres e a treinar a coreografia. A flash mob foi um sucesso e superei o medo de me expor em público, dançámos, rimos e abraçámo-nos quando terminou. Na semana seguinte Red Bracelet deslocou-se até Corabia para fazer campanha a informar que iria ocorrer uma doação de sangue, e também ajudámos no próprio dia da doação a registar os dadores e a levar-lhes água caso fosse necessário. Nos tempos livres, todos os voluntários dos projetos se juntam, incluindo os nossos mentores ocasionalmente e vamos sair todos. Seja a tarde ao cinema ou ao parque, ou a noite a um bar dançar e conversar, é raro o dia em que fico em casa sem fazer nada. Trouxe um livro para ler e ainda não peguei nele praticamente. Assim que chego à cama adormeço. Para finalizar, e porque não me quero estender demasiado, tivemos a semana do On-Arrival Training. Que foi sem dúvida a melhor semana da minha vida! Tive a oportunidade de conhecer pessoas do outro lado do mundo (China, Argentina!), fiz bons amigos os quais estou a planear ir visitar assim que tiver oportunidade e aprendi detalhes importantes sobre o SVE. É definitivamente algo que gostaria de repetir. Isto tem sido o meu SVE. Saudades de casa e da família? Muitas. Novos amigos? Muitos. Novas experiências? Incontáveis! Arrependimentos? Nenhum.

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